«Quando as pontes caem, os homens são cordas gastas, sobre o abismo!»
Prefácio
Ao plantar uma árvore, valorizo, a sua linguagem.
Falo com ela e interrogo-me, como um indivíduo
passível de mudança.
Apercebo-me, que a árvore, por si só, não se vale,
devido à imutável metamorfose do tempo, que a
impede de crescer...
Planto, outras árvores, de espécies variadas em seu
redor. Consciente que ao florir, perderá algo de si,
mas ganhará, muito das outras.
Na arte, como na vida, enalteço, o caminho e traço,
a palavra em conformidade com o estado de alma.
Neste livro, personifico em contexto simbólico
e metafórico; a vontade, o querer e o carácter
dos portugueses.
Questiono-me, como europeu não adormecido,
cidadão, de um país subjugado a uma cultura
“democrática”. Até quando, (num país de intolerantes)
se continuará a tolerar; o desrespeito pelos direitos humanos,
a iniquidade, o despotismo, a desigualdade!…
Para quando, um país realmente livre, um país
de todos, para todos! Quando!
09/12/2011 José M. Silva