Não escrevo palavras bonitas, escrevo sentimentos bonitos...!
I do not write nice words! I write beautiful thoughts ...




domingo, 28 de fevereiro de 2010

Somos o que somos


Desenho retirado da net (desconheço autor)

Vê-te

no olhar do estrábico.

Procura-te

nas águas

peixe excêntrico.

Encontrar-te-ás

na essência

na estirpe

do teu intrínseco mundo

não há como negar

por mais que te transfigures

não deixarás nunca de ser

da água placentária

que te pariu.

Com ela viverás com ou sem sal

e por mais alto que voes

no teu exíguo entrudo

as origens, essas

o pó, a terra, o lamaçal…

serão sempre a tua génese.


Tem sempre em conta

que numa hora, não acharás mil anos

nem em mil anos, acharás uma hora.


José M. Silva


outrapolitica.wordpress.com/.../



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

No Museu Soares dos Reis (Porto)


Obra: Cecília
Autor: Henrique Pousão
Data: 1882
Movimento: Realismo
Iconografia: Simbologia social


Exposição no Museu Soares dos Reis.
Trabalhos artísticos escolares
sobre o pintor portuense
Henrique Pousão

Obra: Busto de Cecília

Autoras: Ana Filipa (minha filha) e Barbara

Data: 12/12/09

Movimento: realista

Estrutura: tridimensional

Material utilizado: Gesso

Iconografia: Simbologia social

12ª G (Escola secundária Dr. Manuel laranjeira)




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Nada receio!


Foto Paulo Vieira (olhares)

Há espera do teu corpo

sigo suspenso no acto

efervescente do toque

e nada receio!


Vivo a cada dia

o nascer da tua ausência

o som do teu silêncio

e nada receio!


Ergo-me na dança modelar

do teu intrínseco mundo

no fogo lançado ao mar

e nada receio!


Mergulho na dor

na doce dor da imprudência

sacio-me em Phatos, na Catarse

do teu ar.


E nada receio!


José M. Silva


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma história chinesa

Processo criativo
  • Apreensão
Preparação
Incubação
  • Iluminação

  • Verificação
Desenho retirado da net


Entre as muitas virtudes de Chuang-Tsu
contava-se a habilidade para o desenho.

O rei pediu-lhe que desenhasse um caranguejo.

Chuang-Tsu disse que precisava de cinco anos de

tempo e de uma residência com doze criados. Passados

cinco anos o desenho ainda não estava começado.

“Preciso de mais cinco anos” disse Chuang-Tsu.

O rei concedeu-lhos.

Ao fim de dez anos, Chuang-Tsu pegou no pincel

e num instante, com um único traço, desenhou um caranguejo.

O caranguejo mais perfeito que jamais se tinha visto.