Queres mesmo saber a verdade?
A verdade que jorra lágrimas e derrama sangue?!
E faz doer até as margens do teu leito
enquanto sustentas a respiração
e devoras todos os pedaços de mim
que abarcam a tua boca.
Queres saber do tempo?
Sim, esse tempo que tanto adoras,
mas que tanto abominas.
Apagou-se na crença do teu desamor
nas lembranças de mim e de ti
nas memórias de um futuro sem passado.
Por passar, passei eu! Muitas vezes.
E tu, sem te dares conta
contavas, as vezes que eu passava.
Quando adormecias com os meus olhos
e acordavas com os teus!
José M Silva (inédito)
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