Foto retirada do google (desconheço o/a autor)
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-iris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
in "viagem através de uma nebulosa", 1960
Quando vou ao baú, remexer normalmente
encontro boa e bela poesia, este poema estava
esquecido! Disse estava!... Pois, mas já não está! ;-)
Um excelente poema, de uma só estrofe, com algumas
características líricas. Em que o Poeta, revela uma
visão ambígua, emotiva e pessoal sobre a amizade.
Com um discurso metafísico e rico em imagens.
Uma enorme carga emotiva em apenas seis versos!
Os meus parabéns ao Mestre Ramos Rosa!
José M. Silva
Lindos os poemas que seleccionou.
ResponderEliminarO seu espaço está diferente e muito bonito.
Um abraço, Gisela Rosa
Um relógio que não marca o tempo útil mas é um arco-iris de sombra, quente e trémulo... é mesmo para oferecer a um amigo. Ramos Rosa é mesmo um Mestre.
ResponderEliminarQue bem que fizeste tirá-lo do baú...
Um beijo.
Não precisa de dizer mais nada...
ResponderEliminarQuando se está com um amigo, o tempo nunca é inútil...
Gostei imenso...
Beijos e abraços
Marta
Olá Gisela!
ResponderEliminarTambém gosto da cara nova do meu blogue.
Grato pela visita.
Beijo e boa semana!
José
Olá Graça
Há muitos anos atrás, aquando da minha primeira exposição de pintura, um senhor de idade avançada perguntou-me. - "sabe qual é a diferença entre o pintor e o mestre?" - No momento não lhe soube responder. - "É que o pintor pinta com a cabeça e o mestre pinta com o coração." - Disse ele.
Prezo muito a amizade, essa que não marca tempo que é gratuita e como retorno só pede a amizade...
Beijo e boa semana!
José
Olá Marta bom te vêr!
É isso mesmo. Nunca o tempo é inútil para um amigo.
Beijo e boa semana!
José
Bela escolha.
ResponderEliminarOs mistérios etrnos da amizade.
Um beijo
Obrigado Ana
ResponderEliminarÉ um poema fabuloso sobre a amizade.
Bjs
José