- Apreensão
Incubação
- Iluminação
- Verificação
Entre as muitas virtudes de Chuang-Tsu
contava-se a habilidade para o desenho.
O rei pediu-lhe que desenhasse um caranguejo.
Chuang-Tsu disse que precisava de cinco anos de
tempo e de uma residência com doze criados. Passados
cinco anos o desenho ainda não estava começado.
“Preciso de mais cinco anos” disse Chuang-Tsu.
O rei concedeu-lhos.
Ao fim de dez anos, Chuang-Tsu pegou no pincel
e num instante, com um único traço, desenhou um caranguejo.
O caranguejo mais perfeito que jamais se tinha visto.
Olá José M.S., boa tarde.
ResponderEliminarGostei da história chinesa e do seu precesso critativo.
Na verdade, aqui para nós, um LONGO processo; Chuang-Tsu, além de imaginativo e cheio de talento, era muito esperto. Ter mordomias, também faz parte de alguns processos criativos...
Bj
Maria Mamede
PS.:-cá o espero no Sábado; vamos ver se é desta que nos conhecemos!
Olá Maria, não a reconheci neste blogue.
ResponderEliminarO que pretendo mesmo realçar são as várias fases do processo criativo, ou seja o periodo de incubação, o da iluminação e a verificação.
Há quem pense que desenhar, pintar, esculpir, escrever... é algo intuitivo e pouco racional.
Esquecem-se que o cerebelo comanda tudo e não à traço feito no papel que não tenha sido feito primeiro feito na mente.
Gosto muito da sua poesia e tenho todo o prazer em comparecer na apresentação do seu livro.
José