Foto de Daniel Pedrogam (olhares)
As grades esbatem
o desalinho das árvores
que crescem no teu rosto.
As ruínas sombrias
passam à velocidade da luz!...
Imagino o teu rosto, com imagens
que me ladeiam as têmporas
com legendas de fogo.
Caminho nu, na tua voz ausente
desenho melodias no teu corpo leve.
Embalo na triste e leda madrugada
na quietude do teu colo, no segredo das flores!...
O ouro nasce, na liberdade do teu rosto.
José M. Silva
"desenho melodias no teu corpo leve"... muito bonita esta frase.
ResponderEliminarBeijinho
"As grades esbatem
ResponderEliminaro desalinho das árvores
que crescem no teu rosto."
São de ouro as palavras que envolvem a liberdade das mãos que o escreveram...
Um beijo e que o ano de 2010 seja um ano melhor.
Que o Ouro nasça também no novo ano, um ano pleno de rostos luminosos!
ResponderEliminarOlá José, bom dia!
ResponderEliminarApesar de tardiamente, venho desejar-lhe um Novo Ano pelo de sucesso, paz e amor.
Creio que esteve no Club Literário do Porto; gostaria muito de ter estado presente e de o ter conhecido, mas não me foi possível, lamentavelmente.
Outra vez será.
Um abraço
Maria Mamede
poema profundo, rico em palavras e tão bonito.
ResponderEliminarum abraço