Foto de José Ferreira (olhares)
Nesta terrena e curta passagem
o endereço próximo situa-se,
na futilidade das palavras.
As que vivem encantos e desencantos
enganos e desenganos. Por vezes:
amadas, odiadas, inoportunas…
Por vezes: pálidas, díspares, obsoletas…
Bloqueiam sentidos, arquivam emoções,
escrevem livros e decifram códigos
aos olhos dos supra alfarrábios.
José M. Silva
Do Livro «As Sombras» 2010
Futilidade das palavras: tantas vezes o pão de cada dia.
ResponderEliminarQue as nossas palavras possam verdadeiramente ser alimento que mate as fomes: pão fresco e saboroso, em vez de insípido, azedo ou de 'miolo seco e carcomido'.
Gostei muito do teu poema :)
Bjinhos
Sem significado...sem verdade....sem essência...
ResponderEliminarBrilhante...
Adorei...
Beijos e abraços
Marta
O complexo mundo das palavras...
ResponderEliminaras que mentem e envenenam
mas também, as que nos levam por oceanos desconhecidos e nos fazem amar...
Gostei muito desta análise tão verdadeira
mas navegamos nas palavras... nelas nos descobrimos e oferecemos...
Um beijo
Um poema muito realista. É quase obscena a pressa com que passamos pelos outros. Se demorarmos o olhar nos sonhos alheios reconhecemos, um por um o esboço dos nossos...
ResponderEliminarUm beijo.