Não escrevo palavras bonitas, escrevo sentimentos bonitos...!
I do not write nice words! I write beautiful thoughts ...




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Há muitos anos…

Há muitos anos, que ouço dizer:
“Presunção e água benta, cada um toma a que quer.”
E quem quer não é cocho nem morde a língua.
É que os ratos não mordem, os ratos roem.
Uns roem jornais, outros roem palavras
E outros há que de tanto roer, já nada roem.
Ninguém é dono do talento, e uns têm mais que outros
É a lei da natureza, também a lei do trabalho…
Todos têm, quanto mais não seja, um talento.
E, há pessoas que se reflectirem, vão concluir que,
a falta de talento é em si um enorme talento!
Senão vejamos, que nos diz uma tela em branco?
Pode dizer tudo e ser nada! Ou pode dizer nada e ser tudo!
Pode ser só uma teia e uma trama tecida num tear.
Ou pode ser a mais fantabulástica obra d´arte jamais vista!...
Depende da perspectiva se é de lado comó Machado ou de banda comó Miranda.

José M. Silva
Mal me quer/Bem me quer!
Por vezes, um conto, não passa de um conto.
Poder-se-á dizer; inerte, sem alma…
Repelido, quer por satanás, quer por deus.
Como se surgisse das entranhas da terra.
A confiança é um rato, e,
“o rato roeu a roupa do rei de Roma.”
Se valeu a pena?
“Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena.”
Mas… e se a alma for pequena? Ainda assim,
vale a pena? - Penas têm as galinhas, Já dizia a minha avó.
Que era artista e tinha um sentido de humor requintado.
Por vezes, o melhor, é o pior. E, o pior de uns, é o melhor de outros!
Interrogamo-nos. - Porquê? - Concluímos que,
por vezes, em vez da mão, é preferível receber o pé.
Há males que vêem por bem, e, é sensato, guardarmos o nosso melhor
quem sabe, venha a ser útil, a nós ou aos outros.
Enquanto isso, continuamos a caminhar!...

José M. Silva
“O rato roeu da roupa do rei de Roma”
Só me pergunto! Sendo eu, como sou, um simples mortal.
Sem legado algum prá posteridade, pois tudo o que faço é merda!
E tudo o que digo está além do óbvio, logo ilegível e sem sentido.
Alguém que, (segundo alguém) é um paradoxo, tão indigno
não só desta vida, mas de todas as vidas, as passadas e as vindouras.
Porquê tanta preocupação? Porquê tantos contos, tantas mentiras,
tanta falsidade, tanta hipocrisia? Porquê tanto lamber a merda que eu cago?

José M. Silva

sábado, 1 de setembro de 2012

No tempo do tudo!...

No tempo do tudo havia o nada
esse nada era o tudo que havia.
Mas, o céu era aberto e a luz era digna!

José M. Silva

Do livro, « Quando as pontes caem, os homens são cordas, gastas sobre o abismo.»